sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aprendendo a mudar

Nesta semana assisti a (apenas) 2 palestras na Semana Acadêmica do curso que faço, de Administração, como sempre deveras importante para nossa formação. Os anos de nossa formação, além de definirem nossos rumos profissionais, com todo o conhecimento pertinente à área escolhida por nós (acadêmicos), também é uma época onde exercemos ao máximo o nosso auto-conhecimento. As palestras falavam sobre "Planejamento de Carreira" e "Finanças Pessoais" que, analisando as 2 exposições, são temáticas com pouca relação entre si, contudo, dependendo da interpretação do ouvinte, tem tudo a ver uma com a outra. Quantas vezes não pensamos em repaginar nossa vida profissional, quando paramos para pensar nas nossas contas bancárias, e até onde elas podem chegar? Ou então, o quão custoso seria mudar tudo, investir novamente em um novo conhecimento, n'uma retomada na carreira? Devo admitir que, na prática, conhecer finanças é mais importante que saber planejar a carreira, obviamente, considerando o atual momento. Só que a possibilidade aberta pela palestrante, de recomeçar, mudar tudo, me faz pensar... Pois sempre me questiono se realmente estou fazendo o que quero, e o que gosto, e na maioria das vezes, esta dúvida se mantém como uma nuvem por demais espessa sobre minha mente. Considerei, e considero, a alternativa de mudar, ter uma nova formação em algo que, não apenas me sustente, mas me satisfaça, me dê real prazer, o que não encontro, atualmente. Caraminholas povoam minha mente cada vez mais, e a cada dia que passa, estou mais próximo do final da minha graduação; as vezes faço balanços, até possivelmente compartilhe aqui no "Livro", e são variáveis que sempre norteiam o que quero e, acima de tudo, o que espero do futuro. A volatibilidade dos resultados sempre é grande, as experiências que temos nos fazem ver as coisas por um novo prisma, a cada parada para pensar. Se ver por pontos de vista diferentes remete à mudanças, creio estar amadurecendo neste aprendizado, coisa que não acontece do dia para a noite, nem de uma palestra para a outra.